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Que diferença faz a cor?
Por vezes, o avanço civilizatório é assim mesmo: dois passos para frente, um passo para trás.
Muita gente vibrou, dias atrás, com o Oscar de Melhor Filme para 12 Anos de Escravidão, que conta a história de Solomon Northup, nascido livre e depois escravizado.
Foi bom ver que a direção do filme esteve a cargo de um afrodescendente, o britânico Steve McQueen, de 44 anos.
No Brasil, no entanto, testemunhamos a dois casos lamentáveis. Um árbitro e o atleta Arouca, do meu Santos, foram vítimas de racismo em campos de futebol.
Há anos tenho escrito sobre integração, civilidade e negócios. E a experiência mostra que ganham as empresas que reproduzem em suas equipes a diversidade dos mercados.
Se contempla internamente o mundo miscigenado, genética e culturalmente, o gestor conquista uma vantagem competitiva para lidar com os consumidores.
Em nosso país, de modo especial, é fundamental essa percepção, considerando-se a diversidade étnica e o ingresso recente de milhões de afrobrasileiros ao palco das trocas econômicas.
Respondo, então, a pergunta que abre este artigo. A cor da pele não faz diferença alguma quando tratamos de talentos, competências e capacidade de aprendizado.
Faz diferença, porém, quando procuramos avançar no processo civilizatório, constituindo empresas mais humanas, mais orgânicas e aptas a obter resultados nos mercados em transformação.
Quer gerir melhor e seguir rumo ao sucesso? Respeite as diferenças e celebre a diversidade.
Afinal, a teoria, na prática, funciona!
Contatos através do e-mail: julio@carlosjulio.com.br
Site: www.carlosjulio.com.br
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