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Colunista

Planeje, monitore e mensure o seu negócio

Em trabalhos recentes, tenho procurado tratar com zelo o tema estratégia, fundamental ao momento empreendedor vivido em nosso país.

Neste artigo, gostaria de lhe oferecer algumas dicas sobre monitoramento e mensuração, elementos importantíssimos para a boa gestão organizacional.

A maior virtude da estratégia é permitir o monitoramento e a medição do que estamos fazendo. Se você tem um plano de metas, sabe qual é o resultado desejável em cada etapa da operação.

Nesse campo, as relações são de causa e efeito.

Se você baixou o preço do sabonete, as vendas desse item devem aumentar em 10%.

Se você elevou o preço do pano de prato é porque a rentabilidade não pode diminuir.

Se você ampliou a verba de comunicação é porque as vendas de determinado produto devem crescer 10%.

Quando você sabe o porquê das coisas, qualquer resultado diferente do planejado faz tocar o alarme. É hora de corrigir o rumo.

Se a elaboração da estratégia toma de 5% a 10% do tempo, sobra muito tempo para o controle. Havendo estratégia, o tempo despendido com controle será reduzido.

Numa empresa, cada área deve ter alguém responsável pelo controle, mas é certo que todos devem ser estimulados a participar desse processo, o tempo todo.

Um software customizado pode ajudar a medir resultados e cruzar esses números com aqueles das metas estipuladas.

Dessa forma, você sempre saberá se está caminhando no ritmo desejado.

A mensuração pode ser diária, semanal ou mensal. Depende do seu tipo de negócio, de seu mercado e da sua estrutura de gestão.

O cidadão que vende churrasquinho na praça da matriz, por exemplo, precisa ter um controle efetivo e permanente da operação.

Ele não pode ter menos carne do que a demanda. Desse modo, perde freguesia e reduz sua lucratividade.

Não pode, por outro lado, comprar carne demais. Se não tiver como estocá-la adequadamente, correrá o risco de oferecer um produto inadequado. E, em qualquer área, produto inadequado é igual a perda de clientela.

Além disso, ainda que pequeno comerciante (e até mesmo por isso), ele necessita de um rigoroso controle financeiro.

Precisa calcular seus custos para definir seu preço. Ao embolsar o valor das vendas, deve definir o que será gasto na operação (insumos, transporte e equipamentos) e o que vai livre para o seu bolso.

Em grandes empresas, há tempo para que os processos de mensuração ocorram em períodos de tempo mais alongados.

Uma montadora de veículos, por exemplo, conta mensalmente suas vendas e, assim, determina o ritmo da produção.

Há padrões de mensuração, no entanto, que podem ser mais ligeiros. A pergunta do controle pode ser: quantos defeitos foram detectados no carros produzidos na semana X ou Y?

Mensurações corretas, no entanto, podem conduzir a dois erros comuns:

• os números mostram que o ritmo não é o esperado, o que leva a empresa a se conformar e baixar expectativas, sem alterar a operação; • os números mostram que as metas são facilmente atingidas, o que conduz a uma desmobilização das equipes.

No primeiro caso, o erro é acreditar que o número obtido é o melhor possível.

Se a

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